Doenças como a esquizofrenia influenciam não só a pessoa que padece da patologia mas também os cuidadores. Uma vez que esta doença tem tendência a tornar-se crónica o declínio funcional pode levar à perda de competências sociais que altera os padrões de comunicação na família. A estas alterações somam-se dificuldades nas rotinas ocupacionais e em perspectivar objectivos, cumulativamente estas circunstâncias contribuem para o stress do cuidador.
Este stress do cuidador está comprovadamente associado a factores como a personalidade, estratégias de resolução de problemas e variáveis sociodemográficas. A percepção de apoio, as estratégias activas de resolução de problemas podem de forma conjunta contribuir para uma melhor adaptação aos desafios da doença. Nestes casos uma acção concertada da família e profissionais de saúde contribui para uma melhoria da qualidade de vida das pessoas que padecem da doença.